Um morro, uma favela, muitos barracos e uma população carente. A falta de saneamento básico, ruas sem pavimentação e barracos sem água encanada faz da favela uma triste realidade. Porém a absoluta falta de esperança transforma a realidade, de triste para assustadora. Não existe ajuda e não existe governo estabelecido para prestar socorro. Praticamente não há PIB ou balança comercial que gere uma perspectiva de melhora em um futuro muito distante. Ânimos exaltados, população armada e insatisfeita são os componentes básicos para uma possível guerra civil.

O que incide sobre o povo é fome, violência, tristeza e amargura. Tudo isso associado a morte da esperança.

Apesar dos esforços de ONGs e voluntários do mundo inteiro, o haitiano segue cabisbaixo e oprimido por uma condição sub-humana e, para muitos, a única certeza é uma morte triste e silenciosa, sem perspectiva de ver a alvorada de sua nação.

Este é o cenário atual para a grande maioria da população do Haiti. E esta foi a situação que Eric Vianna, fundador da ONG Vidas Recicladas, encontrou em sua quinta viagem ao país.

Visivelmente abalado com a condição desumana que vive este povo, Eric concedeu um relato emocionante da situação da nação e falou esperançoso sobre a creche escola que foi aberta este ano no Haiti.

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